quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Quer melhorar o desempenho da sua memória? Comer chocolate pode ajudar!

Memoria e ChocolateHá prazeres que não são pecado e o chocolate, em doses moderadas, é um deles. A revista científica "Nature Neuroscience" acaba de publicar um estudo que comprova, pela primeira vez, os seus benefícios para o cérebro.

O estudo foi realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, que através de imagens captadas por ressonância magnética verificaram que uma zona muito concreta do cérebro, associado ao desgaste da memória por causa da idade, apresentava uma maior vascularização, o mesmo é dizer, que tinha maior fluxo sanguíneo, mais nutrientes, e por isso registava mais atividade metabólica. Tudo junto tinha mais predisposição no processo de memorização.

Esta é a explicação apresentada pelo coordenador da investigação, Adam M. Brickman, professor associado de Neuropsicologia do Instituto Taub da Universidade de Columbia, citado pelo jornal espanhol El Mundo. A área onde ocorrem as mudanças é «uma das poucas regiões do cérebro adulto onde se formam novas recordações», uma zona chave para a memória e a aprendizagem.


No estudo, publicado na revista Nature Neuroscience, foi oferecida uma bebida de chocolate a 37 voluntários sãos, com idades entre os 50 (idade a partir da qual começa a deterioração natural da memória) e os 69 anos.

Depois, de forma aleatória, todos dos dias e durante três meses, metade deles ingeriu um preparado rico em flavonoides, o principal ingrediente do chocolate, e os restantes tomaram outro, mas com menos quantidade da mesma substância. Todos os participantes fizeram uma ressonância magnética antes e outra depois do período de ensaio.

Graças a estas imagens, os autores comprovaram «melhoras notáveis entre os que consumiram mais quantidade de flavonoides», afirma Brickman. A esta descoberta somam-se também melhores resultados em provas de memória a que cada um dos voluntários foi sujeito.

Se no início do estudo, um participante tinha memória própria de quem tem 60 anos, três meses depois de ingerir chocolate diariamente, as suas capacidade de memória eram características de quem tem 30 ou 40 anos de idade», explicou ao jornal espanhol El Mundo A. Small, outro responsável da investigação. Ainda assim, adverte que «os nossos resultados devem ser replicados noutros trabalhos que tenham uma amostra maior

Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4203264